Ilana Casoy se dedica ao estudo de crimes violentos e assassinatos em série. É membro consultivo da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da OAB-SP e de outros estados. Sua atuação consiste em ajudar a elaborar perfis de criminosos. Autora dos livros: “Serial Killer -louco ou cruel?” ” Serial Killer – made em Brasil” e o “Quinto Mandamento”, (sobre o caso Richtofen).
A necessidade de exibicionismo e a vaidade de Guilherme de Pádua são patológicas. É como se ele escrevesse o script de um personagem que atua no papel central do “filme” que criou em sua cabeça. Depois do assassinato de Daniella Perez idealizou para si mesmo a representação do melhor amigo, par perfeito e consolador da família, mas foi desmascarado. Na cadeia “escreveu” para ele mesmo o papel de bom moço injustiçado e resgatado pela religião evangélica.
Agora, nos mostrou seu enorme poder manipulador ao “embrulhar” o jornalista Ratinho para presente, anunciando que falaria o inédito e se utilizando do espaço televisivo para publicidade de sua Igreja. Claramente seu objetivo, para quem sabe ler uma mente assim, é galgar o posto de pastor reconhecido como semi-Deus por seu estranho rebanho.
E como não assume a autoria de nenhum ato que coloca em risco a imagem que quer vender, arma a mão da esposa, desta vez com uma “caneta”, ao lançar livro de autoelogio.A realidade dos fatos não nos deixa esquecer que armar a mão de suas mulheres é sua especialidade: como todo manipulador o sucesso sempre será dele, se houver, mas o fracasso nunca. Já vimos esse filme antes.
É tão pouco criativo que no papel que escreve para ele mesmo, não modifica nem o nome da esposa. Personagem patético, livro patético. Fica apenas a lição: quem brinca com fogo pode sair queimado
Ilana Casoy
Todo assassino e psicopata é um indivíduo com problemas sexuais. Graves e profundos.
Não sabe se relacionar com o outro nem consigo mesmo. Principalmente, sexualmente.
Daí transfere a frustração sexual para o assassinato. Pois somente matando, consegue sentir o prazer que no sexo não consegue.
Somente matando, se sente forte, confiante, poderoso, capaz e superior à presa abatida e, depois, assassinada.
A velha máxima “faça amor, não faça a guerra” é perfeita para os psicopatas, em última ou primeira análise, broxas, impotentes sexuais e fracassados no amor, no sexo e no convívio sadio com a sociedade e consigo mesmos.
Fabiano Figueiredo
augustuscesare@bol.com.br
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Submitted on 2013/01/07 at 6:54 pm
Brilhante o texto da Ilana Casoy. O assassino é mesmo um exibicionista extremamente compulsivo, doentio, patológico, até mesmo autodestrutivo. Simplesmente não consegue viver sem ser o centro das atenções, sem atrair os holofotes. Outros criminosos procuram se “esconder” e serem esquecidos pelo público depois que deixam a cadeia. Mas ele não. Viver sem aparecer é verdadeiramente isuportável para ele tanto que penso que receber cusparadas(merecidas) na rua é um preço que ele prefere pagar por ser “reconhecido” em lugar do ostracismo que para um megalomaníaco como ele seria uma penalidade social bem mais dolorosa.
Varios criminosos tem se utilizado da religiao evangélica para alegarem uma transformaçao espiritual e consequentemente pessoal,no entanto,nao devemos esquecer que JUDAS andava com CRISTO e nem porisso deixou de trai-lo.Portanto,nao sejamos incautos quanto as verdadeiras motivaçoes religiosas de se tornar lider religioso.Seria extremamente interessante a ele ter da onde tirar seu sustento e já que demonstrou ser tao dissimulado,utilizar a fé alheia em beneficio próprio.Alias,muitos tem se utilizado da doutrina evangélica para enriquecerem e causar verdadeiras perseguiçoes a outras religioes ou ateus e tudo em nome de CRISTO.