O que diz Ilana Casoy

Ilana Casoy se dedica ao estudo de crimes violentos e assassinatos em série. É membro consultivo da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da OAB-SP e de outros estados. Sua atuação consiste em ajudar a elaborar perfis de criminosos. Autora dos livros: “Serial Killer -louco ou cruel?” ” Serial Killer – made em Brasil” e o “Quinto Mandamento”, (sobre o caso Richtofen).

A necessidade de exibicionismo e a vaidade de Guilherme de Pádua são patológicas. É como se ele escrevesse o script de um personagem que atua no papel central do “filme” que criou em sua cabeça. Depois do assassinato de Daniella Perez idealizou para si mesmo a representação do melhor amigo, par perfeito e consolador da família, mas foi desmascarado. Na cadeia “escreveu” para ele mesmo o papel de bom moço injustiçado e resgatado pela religião evangélica.

Agora, nos mostrou seu enorme poder manipulador ao “embrulhar” o jornalista Ratinho para presente, anunciando que falaria o inédito e se utilizando do espaço televisivo para publicidade de sua Igreja. Claramente seu objetivo, para quem sabe ler uma mente assim, é galgar o posto de pastor reconhecido como semi-Deus por seu estranho rebanho.

E como não assume a autoria de nenhum ato que coloca em risco a imagem que quer vender, arma a mão da esposa, desta vez com uma “caneta”, ao lançar livro de autoelogio.A realidade dos fatos não nos deixa esquecer que armar a mão de suas mulheres é sua especialidade: como todo manipulador o sucesso sempre será dele, se houver, mas o fracasso nunca. Já vimos esse filme antes.

É tão pouco criativo que no papel que escreve para ele mesmo, não modifica nem o nome da esposa. Personagem patético, livro patético. Fica apenas a lição: quem brinca com fogo pode sair queimado

Ilana Casoy

http://www.serialkiller.com.br

53 Responses to O que diz Ilana Casoy

  1. Malu Magalhães 13/12/2018 at 1:05 pm #

    Todo assassino e psicopata é um indivíduo com problemas sexuais. Graves e profundos.
    Não sabe se relacionar com o outro nem consigo mesmo. Principalmente, sexualmente.
    Daí transfere a frustração sexual para o assassinato. Pois somente matando, consegue sentir o prazer que no sexo não consegue.
    Somente matando, se sente forte, confiante, poderoso, capaz e superior à presa abatida e, depois, assassinada.
    A velha máxima “faça amor, não faça a guerra” é perfeita para os psicopatas, em última ou primeira análise, broxas, impotentes sexuais e fracassados no amor, no sexo e no convívio sadio com a sociedade e consigo mesmos.

  2. admin 08/01/2013 at 2:09 am #

    Fabiano Figueiredo
    augustuscesare@bol.com.br

    186.205.82.149
    Submitted on 2013/01/07 at 6:54 pm

    Brilhante o texto da Ilana Casoy. O assassino é mesmo um exibicionista extremamente compulsivo, doentio, patológico, até mesmo autodestrutivo. Simplesmente não consegue viver sem ser o centro das atenções, sem atrair os holofotes. Outros criminosos procuram se “esconder” e serem esquecidos pelo público depois que deixam a cadeia. Mas ele não. Viver sem aparecer é verdadeiramente isuportável para ele tanto que penso que receber cusparadas(merecidas) na rua é um preço que ele prefere pagar por ser “reconhecido” em lugar do ostracismo que para um megalomaníaco como ele seria uma penalidade social bem mais dolorosa.

  3. RAQUEL 13/06/2012 at 4:44 pm #

    Varios criminosos tem se utilizado da religiao evangélica para alegarem uma transformaçao espiritual e consequentemente pessoal,no entanto,nao devemos esquecer que JUDAS andava com CRISTO e nem porisso deixou de trai-lo.Portanto,nao sejamos incautos quanto as verdadeiras motivaçoes religiosas de se tornar lider religioso.Seria extremamente interessante a ele ter da onde tirar seu sustento e já que demonstrou ser tao dissimulado,utilizar a fé alheia em beneficio próprio.Alias,muitos tem se utilizado da doutrina evangélica para enriquecerem e causar verdadeiras perseguiçoes a outras religioes ou ateus e tudo em nome de CRISTO.

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